59º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia

Dados do Trabalho


TÍTULO

ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR NEOPLASIA MALIGNA DE MAMA NO BRASIL ENTRE 2016-2019/2020

OBJETIVO

O estudo tem por objetivo analisar a mortalidade por neoplasia maligna de mama em pacientes internadas nos períodos de 2016 a 2020, no Brasil. Por ser o câncer feminino mais prevalente no mundo e a principal causa de morte por câncer em mulheres, é de suma importância que se analise suas taxas de internação e óbitos.

MÉTODOS

Estudo descritivo e retrospectivo acerca dos casos de câncer de mama no Brasil e suas respectivas macrorregiões entre os anos de 2016 a 2020. Os dados foram coletados por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil – DATASUS, pela ferramenta TABNET. Tratando-se de um estudo com banco de dados público, não foi necessário aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.

RESULTADOS

A partir dos dados analisados, foram registradas 334.992 internações por neoplasia maligna de mama no Brasil. A região sudeste teve o maior número de casos (169.423) e a região norte o menor número (10.314). A raça branca foi responsável por 149.454 (44,6%) casos de internações, raça parda 124.495 (37,1%), raça preta 20.181 (6,02%), raça amarela 4.109 (1,22%) e raça indígena 62 internações (0,01%). A faixa etária com maior incidência foi de 50 a 59 anos (93.722) e a com menor incidência de 1 a 4 anos (22). O total de óbitos por neoplasia maligna de mama foi 28.306. A região sudeste com a maior incidência (15.212) e a região norte com a menor (1.018). A raça branca apresentou 12.251 óbitos (43,2%), raça parda apresentou 10.216 (36,09%), raça preta 2.027 (7,16%), raça amarela 353 (1,24%) e a indígena 9 óbitos (0,03%). A faixa etária mais acometida foi de 55 a 59 anos (3.890) e a menos acometida foi de 1 a 9 anos (1).

CONCLUSÕES

A região Sudeste apresentou mais internações e óbitos por neoplasia maligna de mama, quando comparada às outras regiões do país no mesmo período. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a raça parda foi prevalente no número de internações, ao contrário das regiões Sudeste e Sul, nas quais a raça branca teve predomínio. A mortalidade é ascendente com o aumento da idade, com um maior número de óbitos entre as mulheres de 50 a 59 anos. Os resultados obtidos ressaltam a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, a fim de aumentar as possibilidades de cura.

PALAVRA CHAVE

Internações; Óbitos; Neoplasia maligna de mama.

Área

GINECOLOGIA - Mastologia

Autores

Bruna Zanatta de Freitas, Adriana Büchner, Déborah Glimm, Elisa Presotto Costacurta, Laura Rigon Rinaldi, Júlia Scarmignani Lumi, Valentina Tagliari, Silvane Nenê Portela

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