Dados do Trabalho

TÍTULO

Quantidade de internações de mulheres por urolitíase no período entre 2010-2019 no Brasil

OBJETIVO

Analisar internações decorrentes de urolitíase em mulheres no período entre 2010-2019 nas diferentes faixas etárias e regiões do Brasil.

MÉTODOS

Estudo epidemiológico transversal descritivo a partir de dados do DATASUS, de fevereiro de 2019 a fevereiro de 2021.

RESULTADOS

O Brasil registrou 373.219 o total de internações de mulheres no período, representando 49,97% de todas as pessoas internadas. Dessas internações, 19.305 (5,17%) das mulheres eram do Norte, 63.480 (17%) do Nordeste, 177.464 (47,54%) do Sudeste, 71.225 (19,08%) do Sul e 41.744 (11,18%) eram do Centro-Oeste. A faixa etária feminina mais acometida foi de 30 a 39 anos com 86.414 (23,15%), seguida das de 40 a 49 anos, 20 a 29 anos e 50 a 59 anos com respectivamente 76.891 (20,6%), 69.677 (18,66%) e 60.041 (16,08%). A região com maior incidência de internações foi a do Centro-Oeste (252,92/ 100 mil habitantes) e a com menor incidência de mulheres internadas acometidas por urolitíase foi no Nordeste (103,39/ 100 mil habitantes).

CONCLUSÕES

A Urolitíase é de grande relevância para a saúde pública, visto que pode desencadear um quadro de dor significativa e de complicações graves. Nessa perspectiva, conseguimos concluir que o percentual de mulheres em comparação a homens que são internados por essa patologia é próximo a metade do número de casos. Desse modo, é necessário a realização de novos estudos avaliando o tempo de espera até o tratamento para Urolitíase, uma vez que esta patologia pode evoluir para comorbidades severas que demandem internações adicionais. Logo, o entendimento global da urolitíase permitirá uma melhor gestão e planejamento dos recursos públicos e privados proporcionando melhorias para o sistema de saúde.