59º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia

Dados do Trabalho


TÍTULO

PREVALÊNCIA E ASSOCIAÇÃO DA IDADE MATERNA AVANÇADA COM DESFECHOS PERINATAIS NO ESTADO DE SANTA CATARINA NO ANO DE 2016

OBJETIVO

Determinar a prevalência e a associação da idade materna avançada com os desfechos perinatais no Estado de Santa Catarina no ano de 2016.

MÉTODOS

Foi realizada uma coleta retrospectiva transversal, com dados de 82.811 nascidos vivos registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2016. Foram incluídos recém-nascidos de mulheres residentes em Santa Catarina, com idade igual ou superior a 20 anos. Considerou-se o nível de significância de p≤0,05 e medida de Associação Razão de Prevalência (RP) com os respectivos Intervalos de Confiança 95% (IC95%).

RESULTADOS

A prevalência da idade materna avançada no ano estudado foi de 17,2%.
O grupo com idade avançada apresentou maiores prevalências (RP>1) nas variáveis: parceiro fixo, baixa escolaridade, via de parto alta, prematuridade, baixo peso ao nascer e Apgar menor que sete no quinto minuto. Em relação ao pré-natal, mulheres em idade de 20 a 34 anos apresentaram menor número de consultas. Todos estes resultados obtiveram significância estatística (p<0,001), com exceção do Apgar menor que sete no quinto minuto que apresentou p< 0,05.

CONCLUSÕES

A idade materna ≥ 35 anos representa menor porcentagem da população estudada. Há diferença estatisticamente significativa entre idade materna avançada e desfechos perinatais desfavoráveis (prematuridade, baixo peso ao nascer e Apgar menor que sete no quinto minuto).

PALAVRA CHAVE

Idade materna. Prematuridade. Baixo Peso ao Nascer. Índice de Apgar. Sistemas de Informação.

Área

OBSTETRÍCIA - Obstetrícia Geral

Autores

Ana Paula Fritzen Carvalho , Paulo Fernando Brum Rojas , Paulo Fontoura Freitas, Alberto Trapani Júnior

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