59º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia

Dados do Trabalho


TÍTULO

EXPRESSÃO TECIDUAL DA CRIPTO 1 E A INVASÃO TROFOBLÁSTICA NA PAREDE TUBÁRIA EM GESTAÇÕES ECTÓPICAS

OBJETIVO

O presente estudo sobre a penetração do tecido trofoblástico na parede tubária acometida por gestação ampular teve por objetivo relacionar a profundidade de penetração do trofoblasto com as concentrações teciduais de CRIPTO 1.

MÉTODOS

Estudo prospectivo, entre 11 de julho de 2012 a 19 de agosto de 2013, com 21 pacientes com gestação tubária ampular submetidas à salpingectomia. A partir dos blocos parafinados, foram obtidos cortes de 5 µm de espessura. Os cortes foram desparafinizados, hidratados e submetidos à coloração de rotina (Hematoxilina e Eosina) e então foram realizadas as reações imunohistoquímicas para a localização de CRIPTO 1. As áreas imunoreativas foram segmentadas em diferentes canais estimando-se assim o número de pixels contido dentro do perímetro segmentado, os quais foram normalizados pela área de tecido total de cada corte e expressos em µm2. Histologicamente, a invasão trofoblástica na parede tubária foi classificada em grau I: quando limitada à mucosa da tuba uterina; grau II: até a camada muscular; grau III: invasão de toda a espessura da tuba uterina.

RESULTADOS

Foram incluídas 7 pacientes em cada grupo. Os diferentes graus de invasão trofoblástica apresentaram diferença significativa da expressão tecidual de cripto 1 (p< 0,05). No grau I a média encontrada foi 1,22 (dp 0,64), no grau II a média foi 2,79 (dp 0,79) e no grau III foi 4,73 (dp 0,65) pixels por µm2.

CONCLUSÕES

Quanto mais profunda a invasão do trofoblasto na parede tubária, maior a expressão tecidual da proteína cripto 1.

PALAVRA CHAVE

CRIPTO 1; GESTAÇÃO ECTÓPICA; TROFOBLASTO

Área

OBSTETRÍCIA - Obstetrícia Geral

Autores

Fabio Roberto Cabar, Pedro Paulo Pereira, Estela Bevilacqua, Regina Schultz, Rossana Pulcineli Vieira Francisco

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